Doença de Alzheimer e a Fisioterapia Neurofuncional
O Alzheimer é uma das doenças mais comuns na população idosa, afetando aproximadamente 10% dos idosos com mais de 65 anos e 40% com idade acima de 80. Mas como a Fisioterapia Neurofuncional pode ajudar nesse caso?
Nesse post vamos entender melhor o que é o Alzheimer, a Fisioterapia Neurofuncional e como ela pode ajudar os pacientes portadores de Doença de Alzheimer (DA).
Doença de Alzheimer
A DA é uma doença neuropsiquiátrica progressiva do envelhecimento e é caracterizada pela grande perda da função cognitiva, bem como distúrbios afetivos e comportamentais.
Existem alguns fatores de riscos que estão relacionados com o aparecimento da doença como:
- Idade (Igual ou maior que 65 anos);
- Doenças cardiocirculatórias (Hipertensão, Acidentes Vasculares e outros);
- Diabetes;
- Alimentação precária ou deficiente;
- Histórico familiar (genética).
Em geral os sintomas da DA são divididos em estágios de acordo com a progressão da doença:
- Estágio Inicial: É possível detectar sintomas como a perda de memória recente, dificuldade para adquirir novas habilidades, em funções de julgamento, cálculo e raciocínio.
- Estágio Intermediário: O paciente apresenta afasias, ou seja, dificuldade de falar ou se expressar verbalmente. Em geral, ele fala frases curtas ou incompletas, troca as palavras, não compreende a conversa de outras pessoas ou até mesmo diz coisas que não fazem sentido.
- Estágio Terminal: Nesse último estágio, os sintomas apresentam irritabilidade, agressividade, alterações no ciclo sono-vigília e incapacidade para realizar atividades básicas de vida.
Não existe atualmente tratamento que pare ou reverta a progressão do Alzheimer, porém existem os tratamentos que podem ajudar a melhorar ou amenizar os sintomas, como a Fisioterapia Neurofuncional.
Fisioterapia Neurofuncional
Como falamos no post anterior, a Fisioterapia Neurofuncional é a especialidade que tem como foco estudar, diagnosticar e ajudar por meio de tratamentos e técnicas os pacientes afetados por doenças neurológicas, como:
- Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor de bebês;
- Paralisia Cerebral;
- Síndrome de Down;
- Distrofias Musculares;
- Mielomeningocele;
- Paralisia Facial;
- AVC;
- Parkinson;
- Esclerose Múltipla;
- Lesão Medular;
- Ataxias;
- Alzheimer;
- Dentre muitas outras.
Os métodos e técnicas do tratamento aplicados são diversos, como:
- Mobilização;
- Alongamento;
- Treino de controle muscular e postural;
- Fortalecimento muscular;
- Eletroterapia;
- Termoterapia;
- Entre outros.
É importante lembrar que objetivo da Neurofuncional com os métodos e técnicas é a de recuperar ou melhorar os aspectos físicos e funcionais do paciente.
Fisioterapia Neurofuncional e o Alzheimer
Só atividades intelectuais não ajudam a manter o cérebro ativo, a atividade física também é uma importante ferramenta quando a intenção é proteger e amenizar os impactos causados pelas doenças que surgem com o avanço da idade, como o Alzheimer.
Segundo estudos, a prática regular de exercícios pode ajudar a atrasar o início da DA, por isso, a fisioterapia neurofuncional tem um papel muito importante. É através de seus tratamentos e técnicas que o processo pode ser retardado, além de preservar as funções motoras de forma que fique mais próximo possível do normal, ajudando ainda a evitar encurtamentos e deformidades, além de incentivar a independência do paciente.
Cada tratamento da fisioterapia neurofuncional dependerá dos sinais, sintomas e limitações do paciente, por isso é de extrema importância uma avaliação individualizada, para que os exercícios e técnicas sejam realizados de personalizadas.
A conduta proposta para o tratamento motor do paciente com Alzheimer é composta por exercícios como: alongamento, treinamento da memória, estímulos de sensibilidade, reeducação postural, treino de marcha,
entre outros exercícios que procuram preservar as funções motoras da melhor maneira possível. Com o passar das fases da doença, o paciente possui mudanças fisiológicas, por isso exercícios respiratórios também são importantes, já que possuem o foco em oferecer a expansão pulmonar e a reeducação da respiração.
Apesar da doença ainda não ter uma cura total, o tratamento fisioterapêutico ajuda a proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida possível. Com os exercícios o paciente consegue retardar as limitações que a doença impõe, evitando uma série de complicações da saúde e deixando o seu dia-a-dia o melhor possível.
Se em sua família existe caso de Alzheimer ou se você tem alguma dúvida entre em contato conosco pelo número 11 96038-5169 ou agende online a sua consulta através do nosso site: www.balancefisioterapia.com
Vamos juntos melhorar a qualidade de vida de quem precisa de nós.
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