Doença de Parkinson e o tratamento com a Fisioterapia Neurofuncional

Assim como o Alzheimer e a Esclerose Múltipla, a Doença de Parkinson é uma doença neurológica, crônica degenerativa e progressiva. Ela é caracterizada principalmente pelo seu distúrbio motor e o tratamento com a Fisioterapia Neurofuncional é extremamente importante para minimizar e retardar a evolução da doença, além de proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida e funcionalidade em suas tarefas de vida diária.

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença  que atinge o sistema nervoso, especificamente na região chamada de substância negra, gerando a morte dos neurônios. Um paciente com DP pode apresentar alterações motoras que acometem primeiramente um lado do corpo e, posteriormente o outro lado. Existem quatro sinais motores:

  • Tremor de repouso: São os movimentos involuntários presentes quando o paciente está parado, principalmente na mandíbula, mãos e pés.
  • Lentidão: Pessoas com Parkinson apresentam lentidão no movimento, por mais simples que seja, como por exemplo, levantar da cadeira.
  • Instabilidade postural: É comum o paciente apresentar dificuldade de equilíbrio do pé, fazendo assim com que as quedas sejam frequentes.
  • Rigidez muscular: A rigidez apresentada por gerar encurtamentos dos músculos, desencadeando dores, anormalidades e até deformidades que dificultam a mobilidade e as atividades diárias.

Quais são as causas?

Nossas células nervosas utilizam uma substância química do cérebro chamada de Dopamina, que ajuda a controlar os nossos movimentos musculares. A doença de Parkinson ocorre quando as células que produzem a Dopamina são destruídas de forma lenta e progressiva.

Sem a Dopamina, as nossas células nervosas não podem enviar mensagens do cérebro para os nossos músculos, fazendo com que percamos a função muscular.

Fatores de riscos

Existem alguns fatores que são considerados pelos médicos como risco para o desenvolvimento da Doença de Parkinson.

  • Idade: O risco do Parkinson aumenta com a idade, sendo mais comum ser desenvolvida em pessoas com mais de 60 anos.
  • Hereditariedade: Ter algum familiar com DP aumenta a chance de se ter a doença. Porém, os riscos ainda são pequenos, a menos que se tenha muitos parentes apresentando a doença.
  • Gênero: Os homens são mais propensos a apresentarem o Parkinson do que as mulheres.
  • Exposição às toxinas: Estar exposto de forma contínua a herbicidas e pesticidas pode colocar a pessoa em um risco alto a doença de Parkinson.

Apesar da doença de Parkinson de ter sido descoberta há mais de 150 anos, ainda não existem tratamentos que curem totalmente, porém existem os que ajudam a melhorar as condições do paciente, como falamos no tópico inicial, a Fisioterapia Neurofuncional.

A Fisioterapia Neurofuncional tem o papel primordial de melhorar a qualidade de vida da pessoa, tendo como objetivo não apenas tratar os distúrbios apresentados pelo Parkinson, mas também como estabelecer metas de prevenção com foco em evitar a evolução da doença e possíveis complicações.

O tratamento Neurofuncional deve ser realizado de forma contínua com exercícios para a coordenação motora, equilíbrio, treino de marcha, além de alongamentos e exercícios para a melhora da força muscular e mobilizações das articulações.

Os benefícios trazidos pela Fisioterapia Neurofuncional são essenciais para a vida do paciente, reduzindo a rigidez e a melhora das articulações e a sua mobilidade. Além de reduzir a probabilidade de quedas aumentando o seu equilíbrio e proporcionar a liberdade para realizar suas atividades diárias.

Se em sua família existe caso de Parkinson ou se você tem alguma dúvida entre em contato conosco pelo número 11 96038-5169 ou agende online a sua consulta através do nosso site: www.balancefisioterapia.com

Vamos juntos melhorar a qualidade de vida de quem precisa de nós.

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